29/09/2011

Problemas que os resíduos podem gerar


Problemas que os resíduos podem gerar
Há muito tempo atrás, os resíduos gerados pelo homem eram basicamente excrementos. Posteriormente, com o início da atividade agrícola e de produção de ferramentas de trabalho e de armas, surgiram outros tipos de resíduos. Ainda assim, esses resíduos eram provenientes de produtos de origem natural (estacas, barro, couro, etc.).
Portanto, a sua disposição no meio não causava grandes impactos ambientais. Além disso, a quantidade descartada não era tão grandiosa como nos dias de hoje.
Atualmente, os produtos feitos pelo homem ainda são fabricados a partir de recursos naturais, mas passam por tantas transformações que não podem ser degradados pela natureza em tempo hábil. Além disso a quantidade gerada é muito grande.

As demais espécies viventes na terra também geram resíduos, mas além de serem constituídos por matéria orgânica, muitas das substâncias descartadas por certos organismos são reutilizadas por outros como fonte de alimento. A palavra reciclagem significa alterar o ciclo ou dar um novo ciclo de vida a algo que já existe, coisa que todas as espécies fazem sem hesitar. Hoje o homem se viu na necessidade de fazer reciclagem, pois os problemas gerados pelo acúmulo de lixo são muitos:

Se o lixo é constantemente jogado em rios ou córregos, vão se acumulando a ponto de não permitir o fluxo para locais onde o rio é canalizado. Isto resulta nas enchentes;

O lixo exposto ao ar, atrai inúmeros animais, pequenos ou grandes. Os primeiros a aparecer são as bactérias e os fungos, fazendo seu fantástico papel na natureza. O cheiro da decomposição se alastra com o vento e atrai outros organismos, como baratas, ratos, insetos e urubus, que além de se nutrirem a partir da matéria orgânica presente no lixo, se proliferam, pois o local também lhes oferece abrigo. Estes animais são veiculadores (vetores) de muitas doenças, podendo ser citadas a febre tifóide, a cólera, diversas diarréias, disenteria, tracoma, peste bubônica;

Quando o lixo se acumula e permanece por algum tempo em determinado local, começa a ser decomposto por bactérias anaeróbicas, resultando na produção de chorume, que é 10 vezes mais poluente que o esgoto. Isto por que o chorume dissolve substâncias como tintas, resinas e outras substâncias químicas e metais pesados de alta toxicidade, contaminando o solo e impedindo o crescimento das plantas, podendo chegar aos lençóis freáticos em dias chuvosos (pois aumenta a penetração do solo);

Quando chove, os líquidos que saem do lixo caem nas águas subterrâneas (processo conhecido como lixiviação), poluindo águas de rios que servem de habitat para inúmeras espécies e fonte de água para muitas outras, inclusive o homem. A poluição pelo lixo pode chegar até o oceano atingindo mais e mais espécies, causando considerável desequilíbrio ecológico;

Mesmo que os resíduos sólidos não sejam queimados, o material orgânico em decomposição gera, além do chorume, gás metano (CH4) e outros gases (como o gás sulfídrico), que causam odores desagradáveis, escurece a pintura dos edifícios vizinhos e se torna explosivo quando colocado em um depósito próximo ou outro espaço fechado. Além disso, pessoas mais sensíveis podem vir a desenvolver doenças respiratórias;

É muito comum o lixo ser queimado para diminuir o volume, evitando uma aparência desagradável e a proliferação dos vetores. A queima de qualquer material libera CO2 (gás carbônico) na atmosfera, gás tóxico em grandes quantidades (o que já acontece devido à emissão por fábricas e carros). Além deste gás outros, também altamente tóxicos, são liberados na atmosfera.
Ou acabamos com o lixo ou o lixo acaba com a gente...


18/09/2011

Dez dicas de como economizar energia


Economizar energia gera 2 benefícios: baixos valores na conta de energia elétrica e auxília o meio ambiente. Veja pequenas e simples dicas que podem facilitar seu cotidiano doméstico…
1) Economizando com a geladeira;
Zele pela conservação, fazendo limpeza e degelo periódicos, procedendo à manutenção as borrachas de vedação da porta.
2) Economizando na hora de ligar o chuveiro;
Procure manter sempre limpos os orifícios de saída de água do chuveiro.
3) Economizando na hora de ligar a luz;
Para melhorar a iluminação e simultaneamente conseguir diminuição no consumo de eneergia, lâmpadas mais eficientes não são por si só suficientes. Atente para as características das luminárias. Lâmpadas muito aparentes provocam brilho e causam desconforto visual. Quando demasiadamente embutidas, perdem o rendimento.
4) Economizando na hora de ligar a televisão;
Somente ligue o aparelho quando for efetivamente assistir a um programa.
5) Economizando na hora de ligar o ferro elétrico;
Passe primeiramente os tecidos que requerem temperaturas mais baixas, passando gradativamente para os demais tipos.
6) Economizando na hora de ligar a máquina de lavar;
use a dosagem correta e a marca do sabão em pó indicada pelo fabricante de sua máquina.
7) Economizando na hora de ligar o ar-condicionado;
Não obstrua a circulação do ar.
8 ) Economizando na hora de ligar a torneira elétrica;
Reúna todas as peças que desejar lavar na pia, preferencialmente deixando-as algum tempo de molho.
9) Economizando na hora de ligar o forno de microondas;
Nunca coloque suas mãos sobre o aparelho quando ele estiver funcionando.
10) Diminuindo o consumo no horário de pico.
Transfira os seus compromissos com a secadora, lavadora e ferro elétrico para depois das 20h30min (término do horário de pico).

Malária vinculada ao desmatamento na Amazônia

Dois estudos na floresta tropical amazônica sugerem um vínculo entre o desmatamento e o risco crescente de malária.

O primeiro estudo, conduzido na Amazônia peruana e publicado na edição de janeiro doAmerican Journal of Tropical Medicine and Hygiene (Jornal Americano de Medicina Tropical e Higiene), descobriu que a epidemia de malária na região estava correlacionada ao desmatamento. A segunda pesquisa, divulgada na edição da semana passada doProceedings of the National Academy of Sciences(Procedimentos da Academia Nacional de Ciências) indica que a remoção de florestas ao redor de povoados na Amazônia brasileira, ao criar áreas de água parada nas quais os mosquitos podem depositar seus ovos, incrementa o risco de malária à curto prazo.

Malária é apenas uma de várias doenças que foram recentemente vinculadas a modificações no ecossistema. No final do ano passado a Organização Mundial de Saúdeafirmou que o crescimento de enfermidades fatais como a SARS, o vírus Nipah e a gripe das aves poderiam estar ligadas a degradação e destruição do meio-ambiente. Estes estudos cumulativamente sugerem que a manutenção das florestas têm importantes implicações para o gerenciamento sanitário da Amazônia e outras regiões de floresta tropical.

Mais de 320.000 quilômetros quadrados de floresta tropical amazônica desapareceram desde 1980. A área de floresta degradada pela derrubada e incêndios é cada vez maior.

Abaixo, notícia da Universidade Wisconsin-Madison anunciando a pesquisa.



À medida que as árvores da Amazônia recuam, mosquitos transmissores da Malária zumbem
Publicado pela Universidade de Wisconsin-Madison


Cientistas têm vasto conhecimento de que o desmatamento crônico pode gerar uma selva de aflições. Mas agora um estudo confirma que o desaparecimento de florestas impõe mais do que danos ambientais: também pode causar doenças nos seres humanos.

Trabalhando na Amazônia peruana, um time de pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison e da Universidade Johns Hopkins descobriram que a probabilidade de mosquitos transmissores de malária picar humanos é 200 vezes maior em áreas desmatadas que na floresta. Seus resultados apareceram esta semana no American Journal of Tropical Medicine and Hygiene (Jornal Americano de Medicina Tropical e Higiene, edição de 6/1/2006).

Desmatamento no Peru
"Ao alterar dramaticamente a paisagem nós estamos inclinando a balança no sentido de favorecer o risco de transmissão da malária," afirma o conceituado autor Jonathan Patz, anteriormente cientista da Universidade Johns Hopkins e atualmente professor no Nelson Institute for Environmental Studies da Universidade Wisconsin-Madison e no departamento de saúde populacional. "Este é um dos estudos de campo quantitativo mais detalhados feitos na Amazônia que diretamente endereça o vínculo potencial entre o desmatamento e a malária."

Por cerca de um ano, o time de pesquisa coletou mosquitos de 56 locais em variados estágios de desmatamento. Os locais estavam ao redor de 14 povoados situados ao longo de uma nova estrada que corta a floresta tropical da Amazônia, e conecta as cidades de Iquitos e Nauta no Nordeste do Peru. Trabalhando à noite, quando os mosquitos estão mais sedentos, os cientistas contaram a freqüência que os insetos pousaram em humanos. Cada local foi atribuído a uma das quatro categorias vegetais, incluindo floresta tropical, arbustos em crescimento, áreas cultivadas e povoados.

"Em nossa área de estudo, desmatamento é seguido pelo cultivo [agrícola], com arbustos tomando conta da terra assim que foi abandonada," afirma Amy Yomiko Vittor, condutor do estudo na Universidade Johns Hopkins. "Ambos habitats alterados são associados ao substancial aumento na taxa de picadas de mosquito."

Vittor e Patz argumentam que seu trabalho pode ajudar nos esforços para melhor predizer e gerenciar epidemias de malária, uma das maiores preocupações mundiais em saúde pública.

"As taxas de malária na Amazônia peruana dispararam dramaticamente nos últimos anos, saltando de algumas centenas em 1992 para mais de 120.000 casos, cerca de um terço da população, em 1997," diz Vittor, agora estudante do quarto ano de Medicina na Universidade de Stanford.

Com sua preferência por sangue humano, o mosquito da espécie Anopheles darlingi é responsável pela maior parte de casos de malária ocorridos na bacia amazônica. Como as árvores têm sido continuamente removidas, o inseto presumidamente prosperou com o ambiente mais exposto e águas paradas, facilitando sua procriação neste habitats perturbados, afirma Vittor. As populações de mosquito também cresceram na medida que mais humanos fixaram-se na região, cada vez mais desenvolvida.

Mas o crescimento da população humana não é a única explicação para a disparada dos números do Anopheles, diz Patz. "A maioria das pessoas pensa que a malária está em alta porque o [Anopheles darlingi] alimenta-se do crescente número de humanos na floresta tropical. Mas nossos resultados mostram que a alteração da paisagem afeta muito mais que pessoas mudando para a selva."

Para controlar os efeitos do número de humanos nas populações de mosquitos, os cientistas compararam as taxas de picadas em áreas desabitadas e desmatadas com aquelas das áreas povoadas de floresta. Porém, mesmo após ajustar as populações humanas, os cientistas descobriram que mosquitos ainda tem maior probabilidade de atacar em áreas livres de árvores. "A presença humana mostrou um incremento no risco de picada, mas o número de pessoas não explica o crescimento," afirma Patz.

Nós próximos meses os pesquisadores planejam publicar dois novos artigos que provam outros aspectos da conexão malária-desmatamento na Amazônia. Um deles examina como a localização da larva do mosquito se relaciona com o desmatamento e outros fatores físicos e biológicos tal como a presença de fontes de alimentação das larvas. O outro é uma visão epidemiológica nas taxas de malária entre humanos vivendo ao redor da área estudada.

O fato de que o desmatamento, um dos mais rápidos causadores de mudanças na paisagem, pode afetar a prevalência de doenças como a malária suscita maiores temas, diz Patz. "Eu sinto que a política de conservação é um deles, juntamente com as políticas de saúde pública. É provável que áreas protegidas de conservação possam, em última análise, ser uma importante ferramenta em nossas estratégias de prevenção às doenças."

Dez dicas de como preservar a água


  • 1. Banho rápido
    Se você demora no banho, você gasta de 95 a 180 litros de água limpa. Banhos rápidos (de no máximo 15 minutos) economizam água e energia.
  • 2. Escovando os dentes
    Se a torneira ficar aberta enquanto você escova os dentes, você gasta você gasta até 25 litros de água. Então, o melhor é primeiro escovar e depois abrir a torneira.
  • 3. Torneira fechada
    Torneira aberta é igual a desperdício. Com a torneira aberta, você gasta de 12 a 20 litros de água por minuto. Se deixar pingando, são desperdiçados 46 litros por dia.
  • 4. Descarga
    Uma descarga chega a utilizar 20 litros de água em um único aperto! Então, aperte a descarga apenas o tempo necessário.
  • 5. Lavando louça
    Ao lavar louças, não deixe a torneira aberta o tempo todo (assim você desperdiça até 105 litros). Primeiro passe a esponja e ensaboe e depois enxágüe tudo de uma só vez.
  • 6. Lavando o carro
    Lavar o carro com uma mangueira gasta até 560 litros de água em 30 minutos. Quando precisar lavar o carro, use um balde!
  • 7. Mangueira, vassoura e balde
    Ao lavar a calçada não utilize a mangueira como se fosse vassoura. Utilize uma vassoura de verdade e depois jogue um balde d’água (assim você economiza até 250 litros de água).
  • 8. Jardim
    Regando plantas você gasta cerca de 186 litros de água limpa em 30 minutos. Para economizar, guarde a água da chuva e regue sempre de manhã cedo, evitando que a água evapore com o calor do dia.
  • 9. Aquário
    Quando for limpar o aquário, aproveite a água para regar as plantas. Esta água está enriquecida com nitrogênio e fósforo, o que faz muito bem para as plantas.
  • 10. Pressão política
    Não adianta só economizar: é preciso brigar por políticas que cuidem dos rios e lagos e garantam água potável para todos.
  • 16/09/2011

    Água - Consciência e preservação

    Hoje, metade da população mundial (mais de 3 bilhões de pessoas) enfrenta problemas de abastecimento de água. Muitas fontes de água doce estão poluídas ou, simplesmente, secaram. Você sabia que 97% da água existente no planeta Terra é salgada (mares e oceanos), 2% formam geleiras inacessíveis e, apenas, 1% é água doce, armazenada em lençóis subterrâneos, rios e lagos?

    Pois, bem, temos apenas 1% de água, distribuída desigualmente pela Terra para atender a mais de 6 bilhões de pessoas (população mundial). Esse pouquinho de água que nos resta está ameaçado. Isso porque, somente agora estamos nos dando conta dos riscos que representam os esgotos, o lixo, os resíduos de agrotóxicos e industriais.

    Cada um de nós tem uma parcela de responsabilidade nesse conjunto de coisas. Mas, como não podemos resolver tudo de uma só vez, que tal começarmos a dar a nossa contribuição no dia-a-dia? Você sabe quantos litros de água uma pessoa consome, em média, por dia? Não? São cerca de 250 litros (isto mesmo, 250 litros ou mais): banho, cuidados de higiene, comida, lavagem de louça e roupas, limpeza da casa, plantas e, claro, a água que se bebe.

    Dá para viver sem água? Não dá. Então, a saída é fazer um uso racional deste recurso precioso. A água deve ser usada com responsabilidade e parcimônia. Para nós, consumidores, também significa mais dinheiro no bolso. A conta de água no final do mês será menor. O mais importante, no entanto, é termos a consciência de que estamos contribuindo, efetivamente, para reduzir os riscos de matarmos a nossa fonte de vida: a água.

    Todos juntos por um mundo melhor





    Dicas sobre Preservação do Meio ambiente 

    COLABORE COM A CONSTRUÇÃO DE COMUNIDADES MAIS SEGURAS, PENSE SUSTENTÁVEL, O MEIO AMBIENTE AGRADECE SE VOCÊ:

    1.NÃO JOGAR LIXO NAS RUAS: o lixo entope os canais, galerias, bocas de lobo, bueiros e a rede de esgoto de modo geral, polui os rios e causa enchentes, alagamentos e inundações. 

    2.NÃO JOGAR LIXO NAS ENCOSTAS: além de poluir, aumenta os riscos de deslizamentos.

    3.NÃO PRODUZIR QUEIMADAS: as queimadas retiram a proteção natural do solo, aumentando os riscos de deslizamentos, queda de rochas, além de provocar incêndios florestais

     

    4. NÃO CONSTRUIR EM ÁREAS DE RISCO: você pode perder sua casa e colocar em risco a vida de sua família e vizinhos.

    5. COLOCAR CALHAS NO TELHADO DE SUA CASA: sem elas, a água da chuva cai no barranco e provoca deslizamentos, quando poderia ser aproveitada para abastecer a cisterna e garantir o armazenamento de água para consumo humano necessário durante o período de estio.

    6. NÃO FAZER DESMATAMENTOS: além de ser crime ambiental, os desmatamentos destroem fauna, flora e podem gerar processos erosivos e deslizamentos.

     

    7. NÃO CONSTRUIR ÀS MARGENS DOS RIOS: construções dessa natureza  são ilegais, destroem a mata ciliar e são as primeiras a sofrerem com a ação das chuvas.

    8. NÃO JOGAR ENTULHO NOS RIOS: ao jogar lixo e entulho nos rios você altera seu leito, provocando assoreamento e conseqüentes inundações.

    9. NÃO CORTAR ÁRVORES SEM AUTORIZAÇÃO DO ÓRGÃO DE MEIO AMBIENTE: sem autorização, o corte é considerado crime ambiental.

    10. FIZER A COLETA SELETIVA DO LIXO DOMÉSTICO: antes de jogar o lixo no lixo, amasse todas as embalagens recicláveis para facilitar o trabalho dos catadores / recicladores. Retire também o excesso de resíduos.

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